terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Bateu saudade então

 Seria clichê demais eu iniciar com " nossa, 5 anos sem aparecer por aqui, uau!". Na verdade deixei morrer o blog achando que ninguém mais leria. A minha surpresa é perceber que mesmo sem nenhuma postagem houveram 11 visitas. Uma página que está abandonada desde 2019 recebe 11 visitas. Pra mim é fenomenal, sinceramente.

Eu entrei no blog hoje e revi todos os meus textos, todos os livros que li (e já nem me lembrava), alguns sonhos postados, desejos. Teve um que escrevi sobre meu desejo ardente de escrever um livro. O desejo ainda mora aqui dentro. Quietinho ele reside. E lembrei como amava tudo isso. Tirar um tempo para mim, me dedica a dedilhar nesse teclado. Um reencontro comigo mesma mesmo dentro desse mundo mais tecnológico de alguns anos atrás.

Atualizar minha vida? Se você me segue no Instagram, eu tenho um gato, estou casada, moro agora em uma casa e continuo no meu trabalho maravilhoso de enfermeira.

Entretanto eu quero te atualizar sobre o meu trabalho como reikiana e taróloga. É isso mesmo. Continuo alimentando essa chama sagrada de amor e passando adiante tudo o que aprendo. Porque eu amo! Poderiam vocês pensar que eu ja estaria rica, bem desenvolvida, morando e NYC como tantas pessoas sonharam quando a pandemia veio e os cursos online apareceram (principalmente os de marketing digital que nos fizeram acreditar no ganho 7 em 6..ou coisa assim).  

Na verdade, eu me iludi muito achando que estaria em um patamar diferente. Os números vieram saltitantes na minha frente, achei que era apenas criar uma pagina e lançar meus serviços ali e toda a mágica aconteceria. Aham, senta lá Cláudia.

É interessante resumir tantos anos em poucos parágrafos. A verdade mesmo minha gente é mais dura. Foram anos violentos para a enfermagem, foram dias de muito choro, angustia achando que não teria fim. Nunca.

Eu adoeci, achei que não aguentaria chegar até aqui. 

Mas o reiki e o contato com outras pessoas e as terapias integrativas me salvaram. E muito. 

Enfim, não quero gastar tanto minhas palavras nesse texto que é apenas de retorno para onde eu nunca deveria por fim ter saído, Quantas histórias eu teria resguardadas aqui. 

Quantos "vocês" eu poderia ter alcançado.

Quantos livros divididos.

Não importa tudo isso agora. Na verdade sempre é hora de voltar.

E eu voltei. 

Acredite.

Na verdade eu voltei a acreditar que eu posso escrever. Naquele sonho pequeno eu posso confiar e seguir adiante.

Eu voltei.

AH, antes que eu termine: estou lendo " As mulherzinhas" e " Mudando o Hábito de Ser Você Mesmo".

E se você me leu até aqui, por favor, me dê o teu "oi" nos comentarios.

Me deixa saber realmente que você existe.

Pode ser?


domingo, 3 de novembro de 2019

Quero falar sobre mudanças

Não sei quantas pessoas ainda leem um blog. Eu já me fiz essa pergunta trilhões de vezes e acho que ate pra você que ainda me lê também deve pensar (e perguntar). Possivelmente no último post eu devo ter falado exatamente sobre isso. Falei ne? :)
O mais fascinante pra mim em manter o blog, no qual eu venho com pouquíssima frequência, confesso, é que posso escrever do meu laptop, aconchegada na minha mesa do escritório como nos velhos tempos (e bons tempos). Aqueles tempos de filmes e livros (eu sinto muita falta, mas não abandonei..alias...rapidamente falando ontem eu assisti O Cabo do Medo).
Eu sempre tive grandes sonhos de me tornar uma bela e grandiosa escritora. Na minha juventude escrevi muitos poemas, livros românticos. Eu lia muito. Vivia o drama, a risada o suspense (coleção vaga lume, lembram?).
Hoje eu sou apenas (e muito) enfermeira, naturopata e tenho um diário, um blog e o meu Instagram profissional onde posso escrever o que desejo passar pra vocês. O que desejo guardar pra sempre.
Eu tenho uma conta no Instagram (@reikiamoreluz pra quem quiser espiar) e me ajuda muito poder escrever e reorganizar meus sentimentos. Sei que ajuda muito mais a mim do que a quem verdadeiramente lê, mas se te ajudar eu fico enormemente feliz com isso!
Eu estou iniciando uma nova fase na minha vida profissional, com muitos desafios (e não é de maneira nenhuma ruim, é estimulante!) e estou muito mergulhada em fazer dar certo (já deu!). Devagarinho a coisa vai crescendo e tomando a forma que eu quero. Talvez eu tenha que registrar isso para mim mesma para que eu não desista dos meus planos maravilhosos 
Só sei que 2019 veio pra virar a minha vida de cabeça para baixo. A empresa para a qual trabalho ruiu vai ser extinta daqui mais na frente (alguém aí já escutou falar sobre o Instituto Municipal Estrategia Saúde da Família - IMESF?). E vocês querem saber o maravilhoso? Eu estou tranquila! Poderia estar agora em prantos (estive quando soube da noticia e chorei por 5 dias seguidos), mas agora estou tao focada naquilo que eu preciso fazer que chorar me tira o tempo que eu preciso para planejar. Interessante esse meu ponto de vista vocês não acham?
A vida nos faz mudar meio que na marra às vezes. Você pode escolher sobre quais mudanças quer fazer (emagrecer, casar, separar, ter filhos), mas as vezes ela vem arrebatando tudo que passar pela frente e o que se faz? Chora-se, levanta-se e se reconstrói! E em versão muito melhorada!!!!
Estou aqui para falar sobre essas mudanças muito malucas que acontecem (eu jamais achei que fosse passar por isso, mas a Vida é aquela tal caixinha de surpresas). Eu estou aqui enfrentando meus temores enquanto digito essas frases.
Na verdade precisava somente escrever para que meu cérebro registre tudo o que quero pra mim e que tudo que sonho vai acontecer.
Logo mais ali na frente eu venho de novo e conto o quão eu estou realizada com meu presente que ainda é um lindo futuro próspero.
É meter a mão na massa!
Vamos lá!

Pra quem quiser acompanhar
Instagram: @reikiamoreluz
Facebook: Com amor, reiki

Luz!

sexta-feira, 24 de maio de 2019

2019


Com tanta tecnologia, alguém ainda tira tempo para ler blogs? Alguém aí que não esteja viciado em uma tela de celular, ainda lê historias e pensamentos de outras pessoas? Que não seja sobre politica, a favor do vermelho ou da bandeira verde e amarela? Tem alguém aí do outro lado da tela lendo minhas palavras?
Em 2018 eu fiz uma unica postagem no blog, mas não por preguiça, nem  por falta de tempo. Realmente, acho que todos estão muito concentrados nas redes sociais. Todos estão concentrados demais nos likes que podem receber com postagens de viagens internacionais, viagens regadas a vinho, espumante, roupas de marca e até os "recebidos".
Quando iniciei o blog, era para falar sobre os livros lidos durante o ano, para eu conseguir catalogar,de forma a me fazer lembrar, todas as histórias que eu vivenciei entre páginas e páginas antes de dormir, durante o final de semana, indo para o trabalho.
Muitas pessoas interagiam, muitos comentários sobre as literaturas lidas, muitas sugestões de historias fascinantes eu recebia. Fiz amizades, que foram não tão duradouras, mas que me ajudaram a crescer e a querer sempre ler cada vez mais.
Agora, todas essas historias, pessoas, literaturas se reúnem em dois lugares principais: Instagram e Facebook - tem até o snapchat, isso? - e não que seja de todo ruim (afinal, tudo de 2 lados como uma moeda), mas aonde estão aquelas pessoas que escreviam sobre amor, musica, rock and roll e politica despretensiosamente, ou não, sem esperar comentários bons, ruins, curtidas, sensacionalismo ou esperar virar "meme"? 
Onde estão vocês? Eu gostaria de obter respostas. Eu sei que não terei. Há teias de aranhas nesse canal, que estão entranhados e que acredito ser de difícil remoção. 
No ano passado, eu voltei a escrever em diários. Eu voltei. E foi tão bom! Uma terapia tão minha, um encontro tão profundo comigo mesma. Eu posso grudar papeis de bombons, posso colocar meus pensamentos ali, posso dizer palavras feias sem que ninguém se ofenda, posso chorar e rir e contar sobre meus sonhos, pesadelos, amores,desamores, trabalho, sucessos, insucessos.
Na verdade, eu não escrevo em apenas um diário, eu tenho 3. Um deles sempre esta na minha bolsa.
Hoje eu relembrei meu blog, reli algumas passagens (algumas tristes, outras alegres) e me deu uma vontade imensa de colocar no papel esses pensamentos. Não tenho papel e caneta em minhas mãos, eu coloco aqui pra vocês.
Eu não preciso esperar por curtidas, não virão. Não ficarei famosa, nem serei meme, nem uma escritora reconhecida por essas meras frases digitadas. Entretanto, eu queria por meio dessas palavras tentar entender a que passos a humanidade tem caminhado. Em 10 anos tantas coisas mudaram de forma tão rápida e maluca. 
Viramos reféns da internet. Éramos antigamente reféns da maquina de datilografia? Éramos ansiosos pelo carteiro, mensageiro de tantas cartas escritas noites sem fim, canetas de cores diferentes, com cheiro, sem cheiro, em papeis timbrados, papeis de carta com perfume de rosas. Erá bem ótimo, não era?
Era. Já foi. Não volta mais. 
Agora somos reféns do vibra do celular enquanto atualiza milhares de mensagens digitadas rapidamente. Tudo veloz. Ai que não seja assim, já bloqueia, já cortam-se amizades. Dilaceram-se corações.
Corações dilacerados por homens e mulheres que já não querem compromisso, não querem assumir papeis porque, afinal, a vida é tão curta para viver-se preso a uma pessoa só. Beijar um corpo apenas. Entregar-se a um coração.
Por que se podemos conhecer tantas pessoas por aplicativos, uma noite de diversão e uma cama solitária no sábado pela manhã?
Há tanto pra se dizer, há tanto para compartilhar, mas me diga você, em que gigabyte eu posso te encontrar?




quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Tantos dias se passaram...

Bem na verdade amigos, não foram dias, foram anos sem aparecer por aqui.
Esqueci, deixei esquecer. Fui matando em mim a vontade de colocar em letras e frases o meu passar do tempo.
Eu sempre tive um diário. Aqueles com embalagens de bombons, entradas de cinemas e histórias de amores mexicanos.
Muitos amores mexicanos. Com partidas, chegas e despedidas.
Entenderam o nome do meu blog? Porque a minha vida sempre foi essa: Chegar, permanecer, estruturar e partir.
Me partir em mil pedaços, partir o outro é catar todos os pedacinhos depois.
Ah, foi uma adolescência e tanto e o início dos meus 20 e poucos uma louca história de verão. Que durou uns 5 anos e passou como uma tempestade de verão.
Amor, paixão e loucuras. Brigas, discussões e traição. Vejam se não é um conjunto maravilhoso para uma novela mexicana? O final vcs bem sabem.
Agora, no auge dos meus 32 quase 33 eu olho meu passado e dou tapinhas em suas costas: "eta velho companheiro, que vida tivemos juntos. Foi ou não foi amigão?".
Hoje ainda há fragmentos que me acompanham, afinal o que seria das minhas escolhas hoje se não fosse tudo o que vivi anteriormente?
Se eu desejo voltar ? Não troco minha experiência de hoje pela imaturidade de noites em claro por amores, problemas tão pequeninos. Que me torturaram, admito. Muito. Que deixaram cicatrizes profundas, mas que passaram.
Ah, tanta coisa aconteceu meus caros amigos! Muita água rolou por debaixo da minha ponte e quanto mais de água irá rolar?  A vida é uma casca de nozes, uma roda gigante e a gente nunca sabe o ponto certo em que vamos parar. Se no topo, se no meio ou no início.
Há tantos sonhos por sonhar. Vcs também não tem? E aqueles q vc esqueceu no seu passado? Amassado, escondido e fenomenal?
Eu chego pro meu passado e digo: faria tudo de novo meu caro e quero que esse projeto passe pro meu presente, vc me dá essa permissão? Ou então eu gostaria de conversar francamente, abertamente, peito livre com pessoas que foram tão essenciais e dizer: ah meu caro, esqueçamos isso é vem aqui tomar um sorvete de doce de leite com cobertura de chocolate.
Okay, algumas vontades são só ilusões. Às vezes é melhor deixar adormecido e visitar uma vez que outra só pra relembrar o quanto valeu a pena cada erro e acerto.
E em 2018 meus amigos há tanto por viver! Tantas descobertas e desejos que gostaria de compartilhar.
Quem vem comigo? Quem encara essa doidera de vida? Quem quer segurar na minha mãe e dizer: vamos lá, a vida é uma festa!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Ao próximo...

Estava relendo algumas velhas postagens e me dei conta: Meu Deus, eu não fiz o que eu tinha colocado como meta em 2014: ajudar o próximo.
O natal veio com as cartas do papai noel, que nao consegui buscar nos correios, o carnaval já passou e eu não pensei ainda em como posso ajudar.
Eu fiquei pensando se nao ajudo melhor escrevendo. Escrevendo pra mim, escrevendo para vocês. Escrevendo palavras aleatórias, sem sentido, soltas, perdidas.
Frases bem construidas ajudariam? 
Te dizer serenamente que tudo o que você está sentindo nesse momento vai passar hora ou outra? 
Que aquela ansiedade nas noites de insonia vão sumir com o toque das minhas palavras, com a sua leitura desajeitada e rápida querendo apenas encontrar a parte do "não vai mais doer, eu prometo".
Dizer que ligar ou não procurar quem você ainda quer encontrar vai te fortalecer e te fazer ser a criatura mais centrada porque você conseguiu esquecer e ignorar, tocar a ficha, viver.
Não, eu não vou fazer isso.
Porque se você ainda precisa procurar, 
Se o que todo mundo te diz te parece tão banal,
Então....
Liga quantas vezes você quiser,
Viva sua insonia,
Viva sua dor entocada em casa,
Vá pra cama com desconhecidos pra amenizar a sua dor,
Perceba que talvez esse nao seja o caminho, que talvez te faça doer mais, mas tente...
E sofra o quanto você achar que deve...
Vá lá. passe noites perdida entre lembranças...
Dias que nao irão voltar,
Telefonemas que não serão atendidos...
Se irrite com tudo isso
E passe a se odiar..
Se odeie..
E então...
Recomece a viver...

E quanto aquela ajuda, eu vou continuar cá pensando....

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Precisava escrever

Achei que agora adulta eu teria o que não tive. Até tive. Por pouco tempo. Será que aproveitei? Será que um dia eu vou conseguir recuperar?
Da vontade de fugir de si, de se esconder, se isolar. Da vontade de dormir e nunca mais acordar.
Tantos projetos, tantos sonhos.
Cade a minha humanidade? Eu quero ser humana a ponto de ter orgulho de mim. Eu quero poder fazer o bem, dar o melhor, ser melhor.
Eu queria poder escrever tantas outras coisas, tantos outros sentimentos.
Agora, da onde eu estou sentada, escuto o silêncio, as vezes ele me ensurdece e outras me acalma.
Tem dias q sossego e outras que os sonhos me atormentam.
 Tão vivos.
Quase consigo tocar.
 Quase consigo falar.
As vezes eu gostaria de poder gritar.
Gostaria de ser melhor do que sou hj.
Sem mesquinhes, sem avareza, sem maldade.
Pura.
Pensamentos tranqüilos.
Em alguns momentos eu consigo. Outros eu me debato.
Quem no final das contas não sofre assim?!
Alguns calados, outros gritando;
Muitos apenas passam.
Será que eu não tenho apenas passado?
Cade a minha força, Cade a minha luta?
Cade eu em mim?!
Me estapeio e não consigo parar.
Parar o que?! Se tudo já parou há tanto tempo.
Me julgo má, me julgo terrivelmente.
E os sons que escuto são apenas os meus ecos de dias aparentemente tranqüilos.
Me busco incessantemente.
Alguém me acha?
 Alguém me encontra nesse bater de gente?
Não são eles que devem me encontrar.
Sou eu a mim.
Não são eles que devem esquecer.
Sou eu a eles.
Não são eles que devem desculpas pelo emaranhado da vida.
Eu me despeço, eu me reencontro.
Todo dia.
O dia todo.

domingo, 13 de julho de 2014

Percepções

Domingo é um dia complicado, vai dizer que não? Você já acorda pensando que terá cinco longos dias de trabalho até o próximo final de semana e, por mais que você passe entocado em casa os dois dias, reza pra que chegue de uma vez.
Aliás, eu fico pensando nessas pessoas, e em mim, que ficam esperando ansiosamente o findi pra poder curtir. Peraí, os outros dias da semana são somente escravidão? Trabalho, casa, filhos, marido, solidão? 
Sou do tipo muito caseira, muito mesmo. Moro numa cidade tão pequenina que não tem o que se fazer no final de semana e, quando fico aqui na companhia do meu siamês-ou não porque ele sai pros passeios matutinos e não sabe voltar cedo- me sinto como se estivesse disperdiçando vida. Aí eu paro e penso: "mas eu tenho que estar sempre em movimento pra aproveitar a minha vida? Ficar em casa na minha companhia não é também aproveitar a mim mesma, minha casa, minhas coisas? 
A vida anda tão maluca que não se sabe mais o que é certo, bom, errado, ruim. A tecnologia vem nos limitando tanto, estamos nos transformando em robôs que agem de forma igual, que precisam gostar das mesmas coisas, sair para os mesmos lugares, beber as mesmas bebidas, senão tá fora de moda. Eu vejo muito isso.
Quando me arranco pra Porto Alegre viver um pouco do agito da grande cidade o lugar mais facil de me achar é na Saraiva. Eu entro naquele lugar mágico, cheio de livros mágicos e me perco no tempo. Depois eu vou e tomo um café na Padre Chagas com uma torta de sorvete espetacular. Dou uma volta no Parcão e vou em direção a minha casa. Se saio a noite? Olha, desde de dezembro que não saio em Porto Alegre. O motivo: não sei. Acho que tô cansada. Acho que tô precisando me reencontrar para poder aproveitar  o que a vida pode me oferecer. Se eu acho perda de tempo? Meu amigo, perda de tempo é você viver iludido ou vivendo uma vida de ilusões. Às vezes é preciso você desacelerar, viver sua solidão genuína pra que daqui a pouco você comece a surpreender a vida, comece a se surpreender e por fim, e menos importante, surpreender as pessoas.
A máxima "Cuidar do seu jardim" é o que vale. 
Não sei se sou apenas eu ou tem mais gente no mesmo barco, não sei se sou apenas eu ou tem alguém mais vivendo dessa solitude, se realmente toda essa alegria estampada nas redes sociais é verdadeira ou uma fantasia.
Com certeza, e eu sinto isso, eu vou surpreender a vida (porque não é ela que tem que me surpreender, que fique claro). Tipo, sabe aquele sexto sentido de mulher? A vida vai ser melhor do que já é e os sorrisos, hora meio apagados e frágeis, vão se tornar o meu melhor cartão de visita.
Claro gente, que fique bem claro que estou escrevendo o que me vem na mente, o que sinto e o que vejo. A vida está maravilhosa porque ter saúde e planos, sonhos já nos faz diferentes de muitos...
Encontrar-se e voltar a perceber-se em alguém é apenas questão de tempo.
E eu não tenho mais pressa.